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Aproveitamento da água da chuva

Quando falamos de manejo sustentável das águas pluviais e priorizamos a gestão na fonte considera-se como ordem de prioridade o aproveitamento da água da chuva, a infiltração e quando não possível utilizar esses dois o amortecimento através de reservatório. No post de hoje o autor Vitor Tonzar Chaves, mestre em Engenharia Sanitária e Ambiental pela USP e um dos idealizadores da Sapiência Ambiental, vai falar um pouco sobre aproveitamento da água da chuva.

O paradigma tradicional do saneamento nos conduziu à institucionalização de sistemas centralizados compostos por rede coletora, interceptores, emissários e estações elevatórias, os quais têm como objetivo juntar as águas residuárias oriundas dos diferentes pontos de contribuição e transportá-las até as grandes estações de tratamento de esgoto.

No que diz respeito à drenagem urbana, este pensamento tradicional diz que as águas de chuva devem ser afastadas o mais rápido possível, utilizando-se as galerias pluviais e córregos canalizados.  Técnicas de reúso, de tratamento descentralizado de esgoto, de infraestruturas verdes para drenagem sustentável e de captação de água de chuva são pouco consideradas por este paradigma vigente, e, muitas vezes, deixadas de lado. Por essa razão, a construção de um outro paradigma para o saneamento depende também de transformações culturais e políticas que possam favorecer que este tipo de sistema seja disseminado e aplicado.



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